A transformação digital no setor financeiro não é apenas uma tendência: é a base para a próxima geração de produtos, serviços e experiências que moldarão o mercado global.
Desde 2020, a revolução tecnológica vem ganhando fôlego em bancos, fintechs e seguradoras. A adoção de novas ferramentas e plataformas é impulsionada por inteligência artificial generativa, que introduz flexibilidade e autonomia inéditas na criação de produtos financeiros.
O modelo de integração de dados em tempo real promovido pelo open finance, apoiado por APIs abertas, permite que instituições compartilhem informações de forma segura e ágil, colaborando para soluções sob medida e para a inclusão de novos players no ecossistema.
O avanço das tecnologias no setor financeiro tem gerado uma nova safra de soluções capazes de atender demandas específicas e nichos de mercado antes inexplorados.
Chatbots com IA são a porta de entrada para uma experiência do cliente aprimorada, proporcionando atendimento 24/7, resolução de dúvidas e recomendações instantâneas com base no perfil de consumo.
O crédito digital evolui com modelos baseados em análise de risco baseada em IA, acessando dados alternativos para oferecer aprovação imediata e condições personalizadas, reduzindo taxas de juros e prazos de liberação.
A digitalização não só amplia o portfólio de produtos, mas também transforma profundamente os processos internos e a relação com o cliente.
Em termos de inclusão, soluções digitais chegam a regiões remotas e a consumidores sem acesso a bancos físicos, promovendo acesso financeiro para populações desbancarizadas e expandindo o mercado.
Operacionalmente, as instituições experimentam uma redução significativa de custos operacionais, liberando colaboradores para atividades estratégicas, enquanto a automação cuida de tarefas repetitivas.
Apesar dos avanços, instituições financeiras enfrentam desafios para manter o ritmo de inovação e atender exigências regulatórias cada vez mais rígidas.
O panorama para os próximos anos indica que a IA seguirá dominando os investimentos, com o open finance consolidando ecossistemas pagos por dados. A tokenização via blockchain ganhará espaço em produtos estruturados e surgirão fintechs especializadas em nichos verticais, como agronegócio e saúde.
Com o mercado global de embedded finance projetado para ultrapassar US$ 138 bilhões até 2025, veremos uma proliferação de soluções "invisíveis" integradas a aplicativos de varejo, transporte e entretenimento.
Em síntese, a digitalização acelera a criação de produtos financeiros inteligentes ao proporcionar agilidade, inovação e inclusão. Instituições que abraçarem essa transformação terão vantagem competitiva, fidelizando clientes e capturando novos segmentos, enquanto redefinem o futuro das finanças.
Referências